Há como estruturar estratégias para captura e armazenamento de carbono no setor produtivo de bioenergia vinculado à cana de açúcar. Este processo é conhecido como: Carbon Capture and Storage (CCS).

“A lógica é separar o CO2 que é produzido pela combustão de um combustível e direcionar para alguma aplicação ou enterrá-lo, por exemplo, em algum reservatório”, explica Joaquim Seabra, doutor em planejamento de sistemas energéticos e professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp”.

No caso específico da bioenergia, a própria cana de açúcar utiliza o carbono presente na atmosfera durante a fotossíntese. Em termos climáticos, esse processo já é um grande diferencial que contribui para redução do efeito estufa. E tem mais: “[Na produção de etanol] eu fermento o caldo da cana e, no processo de fermentação, eu tenho o CO2 como um coproduto.

Ele sai junto com o etanol e praticamente puro. Então, não exige nenhum tipo de investimento sofisticado para separar e concentrar o CO2. Ele já está prontinho e pode ser direcionado para uma aplicação industrial ou ser direcionado de novo para debaixo da terra”, detalha o professor”.

Vale a pena conferir: https://lnkd.in/dNM5iJS